O que dizer quando as palavras já não dizem nada.
Quando a alma pede algo adormecido.
Sonha sonhos acordada de algodão.
Voa para as nuvens tentando manter os pés no chão.
Quando vê um carrossel se põe a girar.
Tentando esconder o que não dá.
Desejando olhos mágicos que possam ver além.
As dúvidas, medos e receios
Se dissipam como vento.
E num segundo tudo volta.
Resgata lá do fundo seus achados e perdidos.
Incompleta, imperfeita.
Parece feita de proveta.
Constrói, desconstrói, destrói.
Sente a dor do parto como se partida.
Num giro raso sorri.
Inverte os pólos, eletrifica.
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