Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Sou tão tranqüilo e tão contente.
Quantas chances desperdicei,
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira,
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.
Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito;
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos!
Sei que, às vezes, uso
Palavras repetidas,
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.
Agora só sei que não sei de nada, mas segundo a opinião especializada isso também é caminho.
Ainda não acredito nas possibilidades, ainda não me vejo como dizem, mas repito as palavras a mim mesma, com esperança que o potencial se concretize...
Por enquanto... Nonada... Reminiscências...
Como disse o Gato lá de Alice, se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve. O que não deixa de ser um ponto de partida, não é? Quem sabe se partir sem saber de nada, sem as possibilidades, apenas como uma espécie de "flaneur" ( no melhor sentido, andarilho), as possibilidades que julga não existir não aparecem como um enfoque?
ResponderExcluirPorque se o potencial existe, ele vai ressurgir...se ainda fosse a construir, aí o caminho - seja ele qual fosse - seria mais longo, bem mais tortuoso.
Abs! E boas caminhadas e descobertas! :)
É acho que preciso ver Alice de novo, agora com olhos mais atentos...
ResponderExcluirBrigada pelas dicas.
Numa frase atribuída a Clarice, mas que não tenho certeza se é dela mesmo, ela diz que perder-se também é caminho...
(e eu acho o desenho clássico de Walt Disney beeeeeeem melhor do que esse último filme rsrs)
ResponderExcluirBom, vou colar aqui um trecho da resposta que eu escrevi lá no comentário do Grooeland:
E, sabe, o "perder-se" pode trazer boas surpresas. O que acontece é estamos tão condicionados, tão atrelados à rotina e sedentos por "sucesso" que esquecemos do inusitado, do improviso e até mesmo do fracasso que educa. Dona Clarice sabia das coisas, o negócio dela não era só viajar nos devaneios com uma barata morta...rsrs
Independente desta frase ser de Dona Clarice ou não, traz uma ideia interessantíssima. Incrível, mas as vezes a solução pode estar naquilo que mais evitamos - ou tentamos evitar: o fracasso, a sensação de "estar perdido(a)"...
Quantas vezes eu não dei dois passos para trás e as pessoas me chamaram de doido, mas na verdade tal decisão representou um progresso mais adiante?
Acontece! ( um trocadilho com o nome do seu blog rs)
:)
oi, querida, qto tempo q eu não passava por aqui. adorei a música, mas recordo de sempre ter ouvido bem pouco renato russo pq ficava meio triste, achava as letras muito sofridas, ai ai ai rsrsrs
ResponderExcluirde toda forma, este espaço continua lindo, feminino e aconchegante. quero ver-te alegre, hein? bjinhos.
Eu que agradeço as suas visitas e as suas palavras, Letícia! É sempre um prazer! Estamos por aqui, blogando, tuitando, enfim, nessas redes que podem ser interessantes!
ResponderExcluirAbs! :)