sexta-feira, dezembro 16, 2011
Sessão Cinema - Estômago
quarta-feira, dezembro 14, 2011
Mistério de Vida
terça-feira, novembro 22, 2011
Quando nasce um escritor?
segunda-feira, setembro 19, 2011
Sessão Cinema – O Solista
quarta-feira, junho 29, 2011
Heitor e Miguel
No dia 17 de junho o celular tocou de madrugada, a voz aflita do meu cunhado dizia que os meninos iriam nascer dois meses antes do previsto.
Naquele momento chorei em silêncio e pedi a proteção divina para minha irmã e seus filhinhos.
Luiza chegou a Montes Claros, sentindo fortes contrações. A médica confirmou o início do trabalho de parto. Diante da situação de risco ligou primeiro para a Santa Casa, mas foi informada que não havia leitos disponíveis no CTI neonatal, a mesma resposta foi dada pelo HU. Mesmo com a negativa de ambos os hospitais nossa médica, Dra. Juciméia, nos orientou a ir ao HU.
Quando chegamos ao Hospital Luiza recebeu a qualificação laranja, ou seja, o caso era urgente, precisava de atendimento imediato.
Na maternidade fomos atendidos pelo Dr. Anderson, natural de Itacarambí. Ele confirmou a falta de leitos no CTI neonatal e disse que a equipe faria o possível para cuidar dos bebês, mas que sem o CTI não havia garantias quanto à recuperação dos meninos.
Naquele momento senti como se tivesse sido atropelada por um caminhão, uma sensação de impotência me invadiu, estava ali vivendo o drama do descaso que acomete o Brasil e especialmente a região Norte Mineira.
O médico procedeu à internação da minha irmã, mas ele também não se conformava que os meninos tivessem que nascer daquele jeito.
Então num momento de luz ele se lembrou do CTI neonatal de Janaúba e como Luiza já estava no “sistema” se houvesse os leitos lá a prioridade era dela.
Na mesma hora liguei para André Rocha, amigo e secretário de saúde de Januária, pedindo que ele nos ajudasse. Enquanto isso o Dr. Anderson ligava para Janaúba e confirmava com o Dr. Luis a existência dos leitos para atender os meninos.
Em poucos minutos tivemos que tomar a decisão de deslocar uma grávida de gêmeos, em franco trabalho de parto, para Janaúba, a 120 km de Montes Claros.
Tomada a decisão de ir para Janaúba partimos para a procura de uma ambulância, a médica responsável pela obstetrícia do HU, Dra. Edimiuza, se desdobrou ao telefone tentando encontrar um carro disponível, mas a dificuldade era grande. Luiza já estava com quatro centímetros de dilatação e a espera tornava tudo mais complicado.
Então, mais uma vez, o celular tocou, do outro lado, era o amigo André que havia disponibilizado uma ambulância para levar minha irmã até Janaúba.
Acompanhada pelo Dr. Anderson, uma enfermeira (infelizmente não sei o nome) e meu cunhado, Luiza saiu de Montes Claros por volta do meio dia. A presteza do motorista foi fundamental, pois por pouco Heitor nasceria na ambulância.
Em Janaúba o parto foi feito pelo Dr. Luis (colega de Faculdade do meu querido pediatra Dr. Eustáquio Azevedo) e o pediatra Dr. Hebert cuidou dos meninos. Como previsto pelo Dr. Anderson tanto Heitor quanto Miguel precisaram dos cuidados que só poderiam ser dados em uma UTI neonatal, ambos foram para o respirador pois o pulmão não estava maduro.
Ir para Janaúba foi à melhor decisão e agradeço todos os dias pelo CTI que existe naquela cidade. Mas ao mesmo tempo me sinto indignada porque o descaso com a saúde pública quase tirou a chance de sobrevivência de Heitor e Miguel.
Depois desse episódio me pego pensando em quantas pessoas não tiveram a mesma sorte que a nossa família. Fico pensando em quantas crianças ainda vão morrer, em quantos pais, mães, tias, avós que não terão a chance de ver seus filhos, sobrinhos e netos crescerem. Isso não está certo.
Não quero criticar este ou aquele político, sei que a questão é maior, não é possível apontar um único culpado porque são anos de descaso, anos de farra com o dinheiro público, anos de corrupção, mas naquele dia percebi que a mazela da saúde se dá em cadeia, minha irmã saiu de Januária e foi parar em Janaúba porque o “sistema” não funciona.
Até o dia 17 de junho nunca havia sentido tão de perto o sofrimento de quem depende da saúde pública, até aquele dia achava possível viver a vida sem pensar em como a política afeta tudo, foi preciso ficar diante de um cenário tão desolador para compreender a dimensão das coisas.
Como disse não cabe a mim apontar culpados, isso seria leviano, mas talvez seja preciso refletir sobre as nossas escolhas e como elas podem afetar a vida de muita gente. Pode parecer uma simples decisão, mas as conseqüências virão e atingirão a todos, sem exceção.
Passado o sufoco quero agradecer a Nossa Senhora Aparecida que ouviu todas as minhas preces e colocou no caminho da minha irmã e dos meus sobrinhos verdadeiros Anjos da Guarda, em especial agradeço a equipe do Hospital FundaJan de Janaúba pelo carinho dedicado aos meninos.
Eles seguem na UTI, mas agora já respiram sozinhos. Miguel, por ser o maior, já está mamando no peito e na quarta-feira tomou o primeiro banho de verdade. Heitor, o menor, ainda se alimenta através de uma sonda e toma banho de “gato” como diz minha irmã. Eles estão bem, se recuperando e isso traz muita alegria.
No fim deu tudo certo, como disse o Dr. Anderson, mas o meu desejo é que ninguém precise passar pelo que passamos e que todas as crianças tenham direito de nascer em suas cidades.
quarta-feira, junho 15, 2011
Cadê a moça?
sexta-feira, junho 03, 2011
segunda-feira, maio 30, 2011
Sessão Cinema – Insolação
Guiada pela curiosidade do nome tive uma grata surpresa ao assistir Insolação, filme nacional dirigido pelo estreante Felipe Hirsh e Daniela Thomas.
É um filme difícil de classificar, mas tomo emprestadas as palavras de Celso Sabadin para dizer que é pura poesia.
Não é um filme fácil, com histórias lineares, não tem começo, meio e fim e isso intriga, perturba, incomoda, acho que pode não agradar a todos, pois é preciso um grau de abstração para mergulhar nas questões de cada personagem.
O filme tem um ar teatral e inicia com um monólogo interpretado por Paulo José sobre a busca insólita do amor. Talvez essa seja a única faceta constante em todos os personagens, a busca pelo amor.
As histórias se passam em Brasília que numa magnífica direção de arte e fotografia aparece vazia, abandonada, como um sonho que começa, é edificado, mas que depois perde o sentido.
Para mim a escolha de Brasília traz uma aridez tocante, porque, de certa forma, a cidade expressa essa solidão, mesmo na normalidade do dia-a-dia, no chamado plano piloto quase não se vê gente na rua e os carros passam rápido, tudo é muito longe, quase inalcançável, assim como a busca pelo amor.
Os personagens vivem histórias desconexas entre si que vão desde o menino que experimenta a ternura do primeiro amor por uma moça mais velha, vivida por Leandra Leal à inquietação de uma ninfomaníaca interpretada por Simone Spoladore. A propósito, Simone Spoladore está magnífica, ela traz uma humanidade cortante, doída a personagem, talvez uma de suas melhores interpretações.
Paulo José é um suicida mal sucedido que recita textos e versos numa tentativa de explicar o inexplicável do amor. O personagem traz um tom áspero e macio, quente e frio, terno e violento como água prestes a entrar em ebulição.
As falas são longas, às vezes permanece um silêncio aterrador, há uma monotonia necessária na construção de cada linha, mas que com abstração e paciência comove, toca no mais intimo do Ser humano.
Talvez pela raridade da obra seja tão difícil descrever, dar nome ao sentimento experimentado, quantificar a emoção. Sei que nem todo mundo verá a beleza que enxerguei, mas aí reside o mistério da arte e também do amor, algumas vezes a gente embarca, outras não. O importante é se permitir, ao menos, tentar.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Felipe Hirsch, Daniela Thomas
Elenco: Paulo José, Antonio Medeiros, Simone Spoladore, Leonardo Medeiros, André Frateschi, Maria Luisa Mendonça, Leandra Leal, Jorge Emil, Daniela Piepszyk, Emilio di Biasi.
Produção: Sara Silveira, Beto Amaral, Pedro Igor Alcântara, Maria Ionescu.
Roteiro: Will Eno, Sam Lipsyte
Fotografia: Mauro Pinheiro Jr.
Trilha Sonora: Arthur de Faria
Duração: 93 min.
Ano: 2009
País: Brasil
Gênero: Romance
Cor: Colorido
Distribuidora: Europa Filmes
Classificação: Livre
terça-feira, maio 24, 2011
Quase sem Querer - Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Renato Rocha
Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Sou tão tranqüilo e tão contente.
Quantas chances desperdicei,
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira,
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.
Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito;
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos!
Sei que, às vezes, uso
Palavras repetidas,
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.
Agora só sei que não sei de nada, mas segundo a opinião especializada isso também é caminho.
Ainda não acredito nas possibilidades, ainda não me vejo como dizem, mas repito as palavras a mim mesma, com esperança que o potencial se concretize...
Por enquanto... Nonada... Reminiscências...
segunda-feira, maio 23, 2011
Sobre Ídolos
Desde a descoberta do Orkut sempre aceitei os convites para participar de redes sociais, isso porque acabei encontrando pessoas muito queridas que sem tais recursos dificilmente tivesse notícia.
No Brasil o Orkut virou fonte de grandes confusões, muitos perfis falsos o que afastou a classe artística.
Entretanto no twitter essas pessoas encontraram um caminho de comunicação, uma forma de interação com os fãs. Os artistas começaram a usar o twitter para dar suas opiniões se mostrando tão normais quanto qualquer um de nós pobres mortais.
Confesso que o twitter não é a rede social que mais acesso, mas há alguns dias acessei o site e lá estava o convite para a twittecam do Humberto Gessinger, vocalista do Engenheiros do Hawai.
Não sabia o que iria acontecer, nunca havia participado de tal evento, mas no dia e hora marcados acessei o link disponibilizado pelo Humberto e tive uma grata surpresa.
Para aqueles que, como eu, são novos nas ferramentas disponibilizadas pelo twitter, a twittecam nada mais é que o compartilhamento de vídeo em tempo real. Através do sistema é possível conversar, dar entrevistas ou fazer um pequeno show do estúdio de casa para mais de 6 mil pessoas se tornando um dos assuntos mais comentados na rede.
E para minha alegria foi exatamente isso que aconteceu. O “show” começou um pouco atrasado em virtude de problemas na transmissão, infelizmente o Humberto cantou duas músicas sem que fossem ouvidas por ninguém. Depois de resolvido o contratempo foi um deleite só.
Mais de uma hora cantando músicas ótimas, com letras comoventes e especiais, sem contar com a simpatia de abrir o estúdio da própria casa para os fãs.
Nesse dia o Humberto estava inspirado, tocou gaita, piano, agradeceu ao carinho dos fãs e pediu chã para a esposa, pois o frio em Porto Alegre já havia chegado.
A noite foi emocionante, mesmo para mim que até então era simples admiradora do trabalho do Humberto. Digo isso porque depois de presenciar tamanha consideração e ouvir com mais cuidado as letras das músicas posso dizer que me tornei fã do Gessinger.
Naquela noite o 1Berto (como ele gosta de escrever) fez valer o ditado de que o artista vai onde o povo está, ele tem usado o twitter de forma brilhante para divulgar seu shows, livros e para se comunicar com os fãs.
Rendo aqui minhas homenagens a um artista genuíno no melhor significado da palavra.
Para quem se interessar esse é o twitter dele.
Informações sobre shows e os livros acesse o site do Pouca Vogal.
terça-feira, maio 17, 2011
Cotidiano
Quando mudei o blog de servidor comecei a postar várias poesias. E agora me sinto meio presa, como se este fosse um blog exclusivamente poético.
A verdade é que não é, mas por algum motivo acho que fiquei com essa impressão.
E agora qualquer escrito que não seja poético não parece digno de ser publicado.
Ando sem inspiração para a poesia, mas com muita vontade de escrever sobre o cotidiano. Na verdade não quero escrever sobre qualquer cotidiano e sim sobre o meu.
Foi nesse ponto que fiquei meio empacada porque me senti uma adolescente estúpida escrevendo para si mesma como foi seu dia, mas só agora percebi que escrever sempre foi a minha salvação. Escrever é um jeito de me olhar, seja na poesia ou nas bobagens do meu dia a dia.
A verdade é que não tenho feito muita coisa, ultimamente, ou melhor, há algum tempo, não tenho realizado grandes feitos.
Praticamente não leio mais, assisto a muitos filmes, mas não consigo escrever uma linha sobre nenhum deles. Não tenho estudado. Acordo cheia de planos, de resoluções que possam fazer meus dias mais produtivos, mas acabo sempre não fazendo nada. E assim vou sobrevivendo.
Para não dizer que não cumpro quase nenhum dos meus propósitos nas últimas duas semanas comecei uma atividade física, estou praticando muay thai, algo muito bom. Acho que essas aulas tem sido o ponto alto dos meus dias.
Outra resolução importante é a tentativa de parar de fumar, essa tem sido uma das coisas mais difíceis para mim, estou tentando um novo sistema para tentar diminuir aos poucos, vamos ver como o quadro evolui nos próximos dias.
No mais ando esperando por notícias na área profissional, tenho esperança que algo bom aconteça e me ajude a sair desse marasmo no qual mergulhei minha vida nos últimos tempos...
Pensando bem acho que preciso fazer algo enquanto outras coisas não acontecem, pois ainda que na vida seja preciso esperar melhor que não seja uma espera vã...
segunda-feira, maio 09, 2011
quinta-feira, maio 05, 2011
Quintal
Lá tem céu de algodão
Livres
A gente solta balão
Sem problema
Ou confusão
No meu quintal
A gente pendura no varal
Toda e qualquer obrigação
Deixa o sol queimar
Até esturricar
Toda mágoa e tristeza
No meu quintal
Só é preciso um pouco de destreza
Pra passar pelo jardim
Que tem flores com espim
Mais depois...
Depois é uma beleza
Tem o céu de algodão
E a lua encantada
Que existe só no meu sertão
terça-feira, maio 03, 2011
Allegra*
segunda-feira, maio 02, 2011
Cadência
Folhas douradas do outono no norte, estrada vazia, cheia de esperança, paisagem que muda, azul infinito.
Todas as cores de algo belo, coisas que sempre estiveram aqui, latentes, agora vejo, posso olhá-las, sem medo...
Imensidão do infinito, mil estrelas no escuro, assim é bem melhor!
Vontade tremenda, não passa despercebida, desejo de fazer tudo certo, ainda assim muita coisa acontece, tudo de uma só vez, liquidificador de gente, esperança que vem e vai.
Felicidade incontida no cerrado, primavera dentro de mim, frio aqui fora, alma serena.
Palavras ditas e não ditas, difícil explicar, desejo maior, reluz algo bom, ternura, vem de algum lugar inesperado, não sei explicar.
Cadência da música, me faz esperar, me leva a viajar sem barreiras, procurar um canto escondido para ser eu mesma...
sexta-feira, abril 29, 2011
Desejo
Eu quis tudo de uma vez
Agora tenho simples desejo
Um viver que se transforme
Ultrapasse entendimento
Seja, enfim, verdadeiro
terça-feira, abril 26, 2011
John Lennon e o Meu Momento
segunda-feira, abril 25, 2011
Toda Forma de Amor- Lulu Santos
Eu não nasci pra perder
Nem vou sobrar de vítima
Das circunstâncias
Eu tô plugado na vida
Eu tô curando a ferida
Às vezes eu me sinto
Uma bala perdida
terça-feira, abril 19, 2011
domingo, abril 17, 2011
Quando Preparar o Coração
sexta-feira, abril 15, 2011
quarta-feira, abril 13, 2011
Sertão*
Sempre vou me lembrar
Daquele momento
Que durou pra sempre
E terminou tão rápido
Era fim de tarde
Sozinho você contemplava
O céu de outono
Eu já não era a mesma
Estava num lugar
Onde ninguém podia me encontrar
Todos os sentimentos guardados
Profundamente
E de repente
Vi você chorar
Era fim de setembro
E eu já havia te visto antes
Sempre frio
Mas eu não tinha certeza
Tudo parecia frágil
E você contemplava
O céu de outono
Sozinho
E já não era mais a mesma
Pensei em te abraçar
Queria te conhecer
Ser tudo pra você
Te levar pra um lugar
Que não deixava ninguém entrar
E assim
Poder
Ser Tão
Tua
*Poema inspirado na música Cry de Mandy Moore - veja o clip
segunda-feira, abril 11, 2011
Chasing Cars - Snow Patrol
We'll do it all
Everything
On our own
We don't need
Anything
Or anyone
If I lay here
If I just lay here
Would you lay with me and just forget the world?
I don't quite know
How to say
How I feel
Those three words
Are said too much
They're not enough
If I lay here
If I just lay here
Would you lay with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
Let's waste time
Chasing cars
Around our heads
I need your grace
To remind me
To find my own
If I lay here
If I just lay here
Would you lay with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
All that I am
All that I ever was
Is here in your perfect eyes, they're all I can see
I don't know where
Confused about how as well
Just know that these things will never change for us at all
If I lay here
If I just lay here
Would you lay with me and just forget the world?
Seguindo Carros – Snow Patrol
Nós faremos tudo
Tudo
Por nossa conta
Nós não precisamos
De nada
Ou de ninguém
Se eu me deitar aqui
Se eu simplesmente me deitar aqui
Você deitaria comigo e esqueceria o mundo?
Eu não sei bem
Como dizer
Como eu sinto
Aquelas três palavras
São ditas demais
Elas não são o suficiente
Se eu me deitar aqui
Se eu simplesmente me deitar aqui
Você deitaria comigo e esqueceria o mundo?
Esqueça o que nos disseram
Antes que fiquemos velhos demais
Mostre-me um jardim que está se abrindo em sua vida
Vamos passar o tempo
Seguindo carros
Em volta de nossas cabeças
Eu preciso da sua beleza
Para me lembrar
De achar a minha
Se eu me deitar aqui
Se eu simplesmente me deitar aqui
Você deitaria comigo e esqueceria o mundo?
Esqueça do que nos falaram
Antes que fiquemos velhos demais
Mostre-me um jardim que está se abrindo em sua vida.
Tudo o que eu sou
Tudo que já fui
Está aqui nos seus olhos perfeitos, eles são tudo o que consigo ver
Eu não sei onde
Também estou confuso sobre “como”
Apenas sei que estas coisas nunca mudarão para nós
Se eu me deitar aqui
Se eu simplesmente me deitar aqui
Você deitaria comigo e esqueceria o mundo?
Clique aqui para ver o clip
domingo, abril 10, 2011
Fascinação - por Letícia Mota e Rafaelle Benevides*
A mão que toca
Arrepio
Olhar se cruza
Calafrio
Abraço longo
Desafio
Fecha os olhos
Dá o gosto
Lânguido
Percorre o corpo
Aquece a alma
Do desejo a vontade
Ouve a voz do coração
Na cor da pele
A sedução
No tom da voz
A emoção
Da sina de menina
Que desatina
Fascinação
Imprime marcas
Idioma sem palavras
Necessária combustão
Faz sina ação
Sabor da Tarde
O domingo.
Rosa como as bochechas.
Bem de longe há o cheiro do vaqueiro.
As palavras traduzidas trazem o sabor da tarde.
Coração se alegra quando ouve o toque.
E descansa ao lado, esperando por sinal.
Sinal de vida?
quinta-feira, abril 07, 2011
Curious - Holly Brook
Someone tell me what to do
I feel like i must be a fool
For ending up right back at the start
The things that we don't comprehend
Are laughing at my mind again
I think that i think too hard
And i don't give enough credit to my heart
I'm so
Damn curious to know
And there are too
Many unanswered questions
That we hold onto
I've put my theories to the test
You know i've tried to do my best
But maybe we weren't meant to strike gold
Sometimes things that you ignore
Are all the things i'm looking for
Will i learn to let go
Give into love and listen to my soul
I'm so
Damn curious to know
And there are too
Many unanswered questions
That we hold onto
Portraits of your loved ones
Are more than what you see
All the elements they capture
Are more to you than me
A different dimension we've yet to define
There's a forest to cut through with thorns and vines
There is no reason to try
Cause, i'm so
Damw curious to know
And there are too
Many unanswered questions...
I'm so
Damw curious to know
And there are too
Many unanswered questions
That we hold onto...
Like you
Para ver o clip clique aqui
quarta-feira, abril 06, 2011
Urgência
Poema sem nome
O que dizer quando as palavras já não dizem nada.
Quando a alma pede algo adormecido.
Sonha sonhos acordada de algodão.
Voa para as nuvens tentando manter os pés no chão.
Quando vê um carrossel se põe a girar.
Tentando esconder o que não dá.
Desejando olhos mágicos que possam ver além.
As dúvidas, medos e receios
Se dissipam como vento.
E num segundo tudo volta.
Resgata lá do fundo seus achados e perdidos.
Incompleta, imperfeita.
Parece feita de proveta.
Constrói, desconstrói, destrói.
Sente a dor do parto como se partida.
Num giro raso sorri.
Inverte os pólos, eletrifica.
terça-feira, abril 05, 2011
You and me - Lifehouse
All of the things that I want to say
Just aren't coming out right
I'm tripping in words
You got my head spinning
I don't know where to go from here
segunda-feira, abril 04, 2011
Ouve o meu silêncio
Poeta Mágico
A chama que acende a alma
Leva embora a tristeza
Dá um banho de destreza
Da cartola?
Agora saem as palavras
Com gestos conta a estória
Declama poesias ensaiadas
A platéia de olhos bem abertos se concentra
No mágico sem a capa
Inspirado e de veneta
Não há caderno nem caneta
Temperamental e exigente
O artista toma conta da gente
E transforma a poesia
Em pura magia
Assim é o Poeta Mágico
Que encanta as palavras
quarta-feira, março 30, 2011
Pra não dizer que não falei do Gessinger
Sabedoria II
III Simpósio Internacional sobre Metafísica e Filosofia Contemporânea No período de 06 a 08 de abril de 2011
O Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG), a Faculdade Católica de Uberlândia, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), estará promovendo no período de 06 a 08 de abril de 2011, o III Simpósio Internacional Sobre Metafísica e Filosofia Contemporânea. Com o tema “Metafísica e Violência”, o evento será realizado na Unimontes, sendo que contará com a participação dos seguintes conferencistas: Paul Gilbert (Pontifícia Università Gregoriana - Itália), Laura Piccioni (Università di Urbino - Itália), Marcelo Perine (PUC-SP).
terça-feira, março 29, 2011
segunda-feira, março 28, 2011
Adolescência
(The Cranberries)
If you, if you could return
Don't let it burn, don't let it fade
I'm sure I'm not being rude
But it's just your attitude
It's tearing me apart
It's ruining everything
And I swore I swore I would be true
And honey so did you
So why were you holding her hand
Is that the way we stand
Were you lying all the time
Was it just a game to you
But I'm in so deep
You know I'm such a fool for you
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger
Do you have to, do you have to
do you have to let it linger
Oh, I thought the world of you
I thought nothing could go wrong
But I was wrong
I was wrong
If you, if you could get by
Trying not to lie
Things wouldn't be so confused
And I wouldn't feel so used
But you always really knew
I just wanna be with you
And I'm in so deep
You know I'm such a fool for you
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger
Do you have to. do you have to
do you have to let it linger
And I'm in so deep
You know I'm such a fool for you
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger
Do you have to, do you have to
do you have to let it linger
You know I'm such a fool for you
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger
Do you have to, do you have to
do you have to let it linger
Essa música tem cheiro de adolescência.
Foi um tempo de descobertas, dos primeiros amores.
Naquela época tudo parecia tão eterno, os sentimentos eram efervescentes.
Cortei o cabelo, usei meias três quartos e saia xadrez.
Foi um tempo logo depois da típica rebeldia adolescente.
Assisti A Viagem.
Descobri a minha fé, algo que me movia, me tranqüilizava.
Li Violetas na Janela e aprendi com Patrícia como se vivia no outro lado.
Foi o meu momento de desabrochar, quando escuto me transporto de novo para aquele lugar. A feira espírita na Praça Getúlio Vargas.
Morte de Vozinha Janice.
A decisão de estudar no antigo Colégio Agrícola. Foi um ano de muita amizade, Juninho, Alex, Jailton (in memorian), Léo, Giuliano, Fabinha, Beatriz, Renata, Rosélia, Tito, Cristovam, Giovanni, Diney, Cacau, Chris, Danilo, Júnior, Diu, tanta gente querida... Bom olhar para esta lista de amigos e perceber que, a maioria, continua presente na minha vida.
Festa de 15 anos.
Foi um ano incrível, me lembro com saudade.
Não é saudosismo porque o passado não pode ser mudado, mas é bom olhar pra trás e ter boas recordações, aprender com os erros, se orgulhar do que foi feito e perceber que, apesar de tudo, a vida vale muito à pena...
Saudade do que existiu.
Esse é o tom...